Eu tentando escrever,
um pernilongo vem me atormentar.
Eu tentando pensar
e minha cadela late sem parar.
Eu tentando me esconder
e minha sombra sempre atrás de mim.
Eu tento chorar,
mas as lágrimas não saem do lugar.
Eu tentando morrer,
mas não me querem do outro lado tão já.
Eu tento dormir,
mas minha mente agitada não me deixa cochilar.
Eu quero dormir mais um pouco,
mas o telefone não para de tocar.
Um dia após outro dia,
e já desanimo quando penso no infinito.
12/04/2007 - 18h11
domingo, 23 de maio de 2010
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