Chuva, que rega a terra;
Que limpa cidades;
Que bota medo em pessoas de idade;
Que entra em janelas abertas de desapercebidos;
Que tras o vento que move moinhos;
Que entortam árvores;
Que quebram seus galhos;
Que levam suas folhas para algum lugar;
Lugar esquecido, lugar imundado,
móveis destruídos, barracos soterrados.
Qual a imensidão de uma chuva? Quais suas proporções?
A garoa, a fina chuva, a própria chuva, chuva de verão, tempestade.
Não importa!
Quanto mais chuva melhor!
A água vermelha beirando calçadas;
Pessoas correndo, pessoas de guarda;
Veículos com lanternas acesas. seus vidros embassados;
Chá com pipoca, ou pipoca com chá;
Assistir TV, ver o que vai passar;
Preguiça, sono, vamos nos enrolar,
debaixo das cobertas, melhor coisa não há!
Cheiro de terra, cheiro de pó,
pessoas com sinusite eu tenho até dó.
Dormir com barulho da chuva,
acordar com trovão,
faz parte da minha vida,
faz parte do meu coração.
(28/11/06)
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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