O desespero do silêncio é algo incomum.
No silêncio exato, ele persiste em fazer barulho.
Eu ouço, eu sinto que existe algo.
Um zumbido que invade meus ouvidos,
que vibram meus tímpanos.
As vezes é legal estar sozinho,
pode-se fazer o que quiser, gritar o que quiser, viver da forma que quiser.
Criar seu próprio mundo não é dificil.
Pode ser quem você quiser.
Um heremita, um urtigão,
algo que te faça muito feliz desde então.
Você se torna rei de um império vazio.
Faz-se uma festa para você mesmo, onde será o único convidado.
COmeça a falar sozinho,
começa a ficar com medo de gente, de multidão.
O império é vazio,
onde você é um rei sem mais ninguém saber.
Sendo assim, começa a ficar sem graça.
Ninguém fica sabendo quem você é,
ninguém dá valor para sua autoridade.
Você está sozinho, desenterrando amigos imaginários de infância.
"Gilberto Carlos, você está aí?" - "Hoje vou bater em você!"
Loucuras, manias, certezas...
Algo muito superficial para a pureza.
Algo fundamental para a vida,
com toda a certeza...
(02/02/2007 - 0h28)
domingo, 6 de junho de 2010
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